domingo, 24 de fevereiro de 2008

Pesquisa juventude e integração sul-americana

O que querem e o que pensam os(as) jovens que participam de organizações e movimentos juvenis na América do Sul? A pergunta orientou a pesquisa qualitativa “Juventude e Integração Sul-Americana”, coordenada pelo Ibase e Pólis, que ouviu, ao longo de 2007, 960 jovens e especialistas em juventude em seis países da América do Sul: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia. No Brasil, o trabalho será apresentado oficialmente no próximo dia 18 de fevereiro, em Brasília, às 10:30, no anexo 2 do Palácio do Planalto, durante a posse do novo Conselho Nacional de Juventude (que reúne 60 representantes do poder público e movimentos sociais).
Por meio de grupos de discussão e entrevistas, os(as) pesquisadores(as) ouviram desde cortadores de cana (Brasil), passando por integrantes de movimentos hip-hop e estudantis até jovens empregadas domésticas (Bolívia). Foram identificadas seis demandas principais, sendo que educação de qualidade (com ênfase na formação profissional), seguida por trabalho decente, é a principal. Há ainda: ecologia, cultura, segurança e transporte (esta última foco das maiores mobilizações recentes de jovens na América do Sul).
O objetivo do trabalho – que tem o apoio do International Development Research Centre (IDRC, do Canadá) e foi executado por instituições locais de pesquisa – é levantar subsídios para a criação e aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas para os jovens, especialmente no âmbito do Mercosul (que desde 2006 possui uma instância específica para a formulação de políticas para este segmento). Também foram elaboradas recomendações aos órgãos governamentais que lidam com políticas para a juventude nos países pesquisados.
Leia mais em: http://www.ibase.br/modules.php?name=Conteudo&pid=2210

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